sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DIVISÃO DO PARÁ: Por que e para quem?


Hora
quinta, 6 de outubro · 08:00 - 12:30

Localização
Auditório Professor José Vicente Miranda Filho, no ICJ, no Campus Profissional (UFPA)
Augusto Corrêa, nº 1

Criado por

Mais informações
O debate proposto visa esclarecer a população paraense os prós e contras da divisão do Pará.

Debatedores:


Arnaldo Jordy (dep. federal - PPS) X Giovanni Queiroz (dep. federal - PDT)

Eduardo Costa (pres. CORECON - PA) X Célio Costa (economista)

Lira Maia (dep. federal - DEM) X Zenaldo Coutinho (dep. federal - PSDB)




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Vale e Dantas
Falando em mineração, a principal transnacional da região, a Vale, isenta-se de qualquer debate sobre o assunto, e por e-mail apenas respondeu a reportagem: “Não temos comentários sobre este assunto”. Mas Barbosa alerta, “pode ser que seja mais fácil para a empresa realizar negociações com um estado iniciante e necessitando de recursos do que com uma máquina administrativa estabelecida e que apresenta seus interesses específicos já bem definidos”.
Mas nem só a Vale poderá ser beneficiada com o surgimento de duas novas federações. O grupo Santa Bárbara, do banqueiro Daniel Dantas, seria um dos principais interessados, sobretudo, na criação de Carajás. Segundo relata o diretor regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Jandir Merla, Marabá seria uma capital provisória e a capital definitiva seria construída entre os municípios de Eldorado dos Carajás, Xinguara, Sapucaia e Rio Maria. “É justamente nessa faixa do estado paraense que Dantas mais comprou terras nos últimos tempos, vejo o gado como fachada, pretexto. Para mim, o grupo de Dantas por ser muito forte teve informações privilegiadas e sabia que a nova capital de Carajás poderia ser construída naquela região”, diz.
Tanto que parte dessas terras de Dantas, no momento litigado pelo Incra, para desapropriação para fi m de reforma agrária, é negada veementemente pelo grupo de advogados que defende o banqueiro. “O grupo Santa Bárbara oferece outras terras que estão fora dessa área, mas essas ele não aceita vender para o Incra”, revela Merla.